Saudade, só quem já sentiu sabe o quanto dói

     

   
      Só quem um dia já sentiu realmente o que esta palavra significa, sabe o quanto ela dói. Não é a toa que ela já foi inspiração para muitos poetas e escritores que tentam transmitir em palavras um sentimento que é muito difícil de descrever. E aqui estou eu, tentando fazer o que muitos já tentaram e muitas vezes não conseguiram, acho que para descrever este sentimento você presa estar vivendo-o, ele deve estar em seu coração e alma, a agonia de senti-lo deve estar presente, e é por estes motivos que hoje tomei este desafio de colocar em palavras o que o coração sente.
     Esta agonia que aperta, sufoca o coração, faz com que esta saudade muitas vezes seja derramada pelos olhos, essa dor incessante que não larga quem a esta sentindo não deixa você esquecer que está longe de quem se ama, e faz com que a vontade de estar junto só aumente e por consequência este sentimento doloroso também.
     Existem vários tipos de saudades mas a que mais dói na minha humilde opinião e estar longe de quem se ama, e ter constantemente a sensação de que esta faltando algo para tornar seu dia completo, é saber que seus pensamentos e seu coração estão junto com a pessoa amada, é saber que você só estará completo quando esta distancia terminar, e esta angustia diária a cada dia que passa só cresce mais, piorando ainda mais a situação em que você se encontra.
    Saudade dói tanto quanto uma dor física, ela pode destruir seu dia, ela pode te deixar em pedaços onde você só fica esperando aquela pessoa especial para juntar os seus caquinhos e cola-los, e é somente neste momento em que você se sente inteiro novamente. Saudade doí tanto que se ela mata-se já estaria morta a muito tempo. Saudade é uma dor imensa do tamanho da distancia que nos separa de quem amamos.
    Saudade é algo tao grande e forte que nenhuma palavra chega nem perto de descreve-la, é uma doença daqueles que amam e sua unica cura é estar perto de quem se ama.
 
   
     

Uma breve Historia

                 

                 


          Ela possuía um gênio forte e quase nunca gostava de sair de casa. Ele gostava de sair e de se misturar com a galera. Ela era tímida e de difícil de se lidar, mas por alguma razão decidiu que nesta noite não ficaria em casa no tédio e sozinha. Ele como sempre fazia em uma noite de sexta chamou fulano, ciclano e beltrano, juntando a galera pra se encontrar no barzinho de sempre pra jogar conversa fora e se divertir.

          Ela se arrumou, colocou um vestido, passou uma maquiagem coisa que não costumava fazer, queria sair e causar onde quer que fosse, não queria passar despercebida como sem ocorria no seu dia a dia, quando terminou se olhou no espelho e não reconheceu a si mesma, parecia uma outra pessoa, chamou o táxi e foi ai que percebeu que tinha pensado em tudo menos para onde iria, então resolveu arriscar e pedir para o motorista lhe levar ao lugar em que ele achava que era badalado onde a galera que possuía idade parecida com a sua frequentava e que não ficasse muito longe, já que não tinha la muito dinheiro pra pagar uma corrida muito longa.

            Ele colocou a camisa de sempre, deu uma ajeitada no cabelo, jeans e um tênis, iria se encontrar la com a galera, era mais um robe já do que qualquer outra coisa. Ele possuía carro, não era la essas coisas, não era o carro dos seus sonhos mas já era melhor do que nada, já que odiava estar sempre se preocupando em como iria para os lugares.

           O taxista levou-a a um bar ha alguns bairros de distância, mas disse que valeria a pena, já que aquele era um dos melhores lugares para se divertir e conhecer gente nova, meio sem acreditar muito resolveu encarar.

           Ela desceu, pagou acorrida, respirou fundo, contou ate três para arranjar coragem e entrou.

           Ele encontrou os amigos e já foi logo beber e jogar conversa fora, nada de novo, ate que viu uma mulher que nunca havia estado ali, por que se não ele saberia, ela nunca teria passado despercebida aos seus olhos.